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Ausência

Ausência

Meu Território Minha Nação

Meu Território Minha Nação

História dos nomes

História dos nomes

Ausência

Ausência

Ausência

Ausência

Meu Território Minha Nação

Meu Território Minha Nação

Liberdade Já!

Liberdade Já!

Meu território, minha nação.

Autoria: Allan. Realização: Allan, Andréia, Isabela e Ricardo

Um palhaço militar com uma bandeira escrita MEU território, MINHA nação, grita suas regras e frases xenofóbicas contidas no trabalho The Flag, do artista Koken Ergun. Ele desenha, com fita crepe, um quadrado no chão e diz que agora ali é o seu territorial e que ninguém deve entrar nele. Aparecem dois palhacos que o desafiam e incentivam as pessoas a desafiá-lo tambem. O militar, alucinado, vai refazendo o seu território, até se reduzir a nada. Quando percebe o fim de sua nação, com as fronteiras (fita crepe) nas mãos, chora como um bebê. Os outros dois palhaços colocam uma chupeta em sua boca e o ninam, carregando ele para longe do espaço.

Silêncios submarinhos.

Autoria: Rinah

A ação poética é inspirada no vídeo Pacifico, de Enrique Ramírez, no livro Mar me quer, do escritor moçambicano Mia Couto e concebe o mar como espaço de travessia, lugar de passagem, de destino e contemplação. Espaço de trânsito que abriga a preparação e construção cultural, histórica e política de vários povos ao redor do mundo. Em silêncio, a educadora fica com uma concha do mar ao pé do ouvido enquanto caminha ao lado do local de exibição do vídeo de Ramírez. Ao perceber o olhar das pessoas, oferece a concha do mar e convida para que elas entrem na cabide de exibição e coloquem a concha ao pé do ouvido. Todos os comandos são dados através de linguagem corporal. Ao fim, a educadora pede a concha de volta e entregue uma garrafa que contém uma mensagem. As mensagens são fragmentos de textos de autores africanos e latino-americanos que abordam como o trânsito pelas águas, memória e deslocamentos.

Liberdade já.

Autoria: Andréia e Rinah

Uma educadora caminha de mãos atadas com fitas das cores da bandeira de Angola (preta, vermelha e amarela), alusão à prisão dos ativistas políticos desse país africano, enquanto outra educadora caminha com cartazes com os rostos dos ativistas presos em Angola junto a outros nomes e rostos já (re)conhecidos mundialmente pelo ativismo político e pelos feitos realizados em prol da liberdade: Nelson Mandela, Steve Biko, Martin Luther King, Eduardo Mondlane, Malcolm X. Abaixo de cada um deles, a  hashtag #liberdadeja. O percurso é feito em silêncio por toda a área de convivência e alameda do SESC até chegar ao galpão. Lá, a educadora que está com os cartazes aborda o público e pergunta se alguém conhece aqueles rostos e aquelas pessoas. Após a resposta, a educadora fala sobre os ativistas angolanos e permanece prontamente disposta a estabelecer um diálogo sobre a situação crítica dos ativistas angolanos e sobre o regime pós-independência de Angola, ao mesmo tempo em que promove conexões entre o motivo da ação poética realizada e do filme de Abrantes. Ao final da ação, a pessoa abordada é convidada para, em ato simbólico em prol da liberdade, desamarrar a outra educadora que, com as mãos livres, abre os braços e diz com entusiasmo: LIBERDADE!! Reproduzindo assim a fala de uma das personagens do filme de Abrantes.

História dos nomes.

Autoria: Andréia, João, Ricardo e Rinah  

A ação proporciona ao público experiências de contato com outros pontos de vista sobre a vida e a morte, a partir de uma narrativa indígena de tradição oral intitulada “Aceitar a morte para ser livre”. A oficina dialoga com o vídeo Danse des masques em pays Dogon, de Tiecoura N´Daou (Mali). O vídeo traz um ritual fúnebre do povo Dogon, que envolve dança, música, máscaras e cores. Esses aspectos se distanciam da forma como algumas culturas encaram o momento de passagem entre a vida e a morte. Considerando a importância do ato de contar histórias como prática educativa presente na cultura humana, antes mesmo do desenvolvimento da escrita, esse exercício é um meio eficaz e potente de incentivo ao confronto do olhar entre diferentes culturas do mundo e assim difunde outras formas de conhecimento, igualmente válidas, mas silenciadas e/ou descredibilizadas pelo discurso hegemônico.

Ausência.

Autoria: Vanise e Cleyton. Realização: Mainá e Maíra

Apropriação da proposta da educadora Vanise, numa ação poética a partir das questões trazidas pela obra ROUPA DE DOMINGO. Entrega e leitura de poesias sobre a ausência ativam o espaço e o público passante.

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

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