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Cri-ações Cotidianas

Cri-ações Cotidianas

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Cri-ações Cotidianas

Vocabulário do Sul

Vocabulário do Sul

Cri-açoes cotidianas

Cri-açoes cotidianas

Torceamarra

Torceamarra

Torceamarra

Torceamarra

Torceamarra

Torceamarra

Máscaras do Sul

Máscaras do Sul

Torceamarra

Torceamarra

Torceamarra

Torceamarra

Vocabulário do Sul

Vocabulário do Sul

Arqueologia da memória

Arqueologia da memória

Vocabulário do Sul

Autoria: Zebra5. Realização: Educadores

A partir de dinâmica lúdica, é feito um levantamento de alguns conceitos estruturais para o conjunto de obras da exposição e os participantes trazem, em suas próprias palavras, definições sobre estes conceitos como, por exemplo, identidade, comunidade, convivência, entre outros. O encontro em si propõe uma vivência e reflexão acerca destes eixos, mas tem também outro objetivo: preparar um rico conjunto de informações que é absorvido, desenvolvido e refinado num blog organizado pelo Zebra5. Em outras palavras, os encontros buscam recolher, a partir da fala da amostra de público, ideias, definições e perguntas a respeito dos eixos centrais do festival.

Torceeamarra/entrenós

Autoria: Maíra, Eloísa e Tainá

A visita-oficina é motivada por questionamentos acerca do corpo, sua presença e transformação - este, inserido em um processo poético simultaneamente individual e coletivo. A oficina é concretização das questões postas de maneira que o público passe pelo processo de experiência construtiva, percebendo o corpo ao longo de todo o processo.

A oficina foca o público familiar, presente na exposição principalmente aos finais de semana. A experiência inclui a visita a algumas obras do espaço, oficina de construção de objetos tridimensionais a partir de tecidos diversos, fitas, barbante, linha e enchimento, finalizando no espaco do galpão do Sesc Pompeia em frente ao espaço da obra da Sônia Gomes.

Máscaras do Sul.

Autoria: Bianca, Cleyton e Isabella

A partir da obras Trans Amazônica, da artista Luciana Magno, e Danse Des Masques en Pays Dogon, do artista Tiécoura N´Daou,  foi criada uma visita oficina com base na ideia de ritual e passagem a que os dois trabalhos remetem. Durante a oficina, confecciona-se máscaras com o público para, posteriormente, vesti-las no espaço e passar pelas duas obras, tentando aproximar os visitantes da experiência do ritual. 

Preto no Branco com Jogos Africanos.

Autoria: Tatiane

Esse roteiro tem como objetivo permitir uma reflexão sobre formas de preconceitos, especialmente o racial, a partir da história do negro abordando temas como: tradição, escravidão, segregação e as consequências atuais na sociedade. É um roteiro elaborado para todos os públicos, podendo ser associado com brincadeiras africanas como escravos de Jó, Imbube x Impala, Jongo etcl. 

Arqueologia da memória.

AutoriaKhadig, Guilherme, Bruno e Ricardo

A memória é a substância da obra Sunday Best, do artista sul-africano Haroon Gunn-Salie, e um dos temas mais recorrentes dos trabalhos expostos no 19ºFestival SESC_Videobrasil de Arte Contemporânea. A proposta de mediação da referida obra – pensada para ser realizada prioritariamente com o público da 3ªidade – é a de construção de narrativas a partir de perspectivas diversas, seja a do próprio participante da oficina, seja a de uma pessoa totalmente desconhecida, estimulando assim o exercício da alteridade e de desconstrução do que é real e verdadeiro.

Em muitos momentos durante a proposição da oficina houve o compartilhamento da memória entre os participantes, que na maioria das vezes vinha acompanhado de emoção. Muitos integrantes se envolveram sensivelmente com os objetos e com o resgate de suas lembranças, tais como: imagens da infância, momentos saudosos, pessoas com as quais tiveram um relacionamento ou até características particulares de familiares.

Foi interessante observar que a partir da narrativa criada para a oficina, embora estes objetos pertencessem a outra pessoa, eles também evocavam lembranças afetivas dos participantes. E, por esse motivo, cada oficina realizada apresentou uma riqueza especial e particular, que adveio principalmente da participação e vivência do público mediante a atividade proposta.

Pelos ouvidos do outro.

Autoria: João, Mainá, Rinah e Vanise

Oficina de contato com a alteridade a partir de vivência que envolve o corpo, a escuta, o olhar, a percepção e a memória. Tal proposta justifica-se pela relação intrínseca que estabelece com o tema do Festival Videobrasil, as obras selecionadas e pela necessidade latente da sociedade contemporânea em transformar a relação Eu/Outro, forjada por princípios verticais de piedade, por exemplo, em uma relação Eu/Próximo, sendo esta mais justa e horizontal. Na oficina os participantes escutam, em aparelhos de mp3, a história de uma pessoa em situação de rua enquanto se deslocam por obras expostas na área de convivência.  As obras são pré-determinadas pelos educadores. Os participantes se dividirão em dois grupos com três pessoas e duas duplas. As obras serão as mesmas para todos os grupos. Cada educador ficará responsável por um grupo. Todos os grupos passarão pelas mesmas obras, em momentos diferentes. As obras são: Pacifico (Enrique Ramírez), Escenarios II (Maya Watanabe), Mil vezes um (Pablo Lobato) e Gamsult (Taus Makhacheva). Obras sem diálogos e que incentivam o protagonismo do público. Os participantes, cada qual usando um determinado adereço que faça alusão ao relato gravado, movimentam-se no espaço ouvindo no aparelho a história de uma personagem. Ao fim, o tema de deslocamento é retomado através da obra Deslocar, de Sônia Gomes.

Vira-estória.

AutoriaIsabela, Ricardo e Vinícius

Vira-estória procurou em diálogo com o público, num estado de jogo, explorar alguns dos âmbitos que uma narrativa contempla. Propusemos um roteiro, enquanto caminho, que atravessasse de modo sensorial três obras e, a partir desta travessia, memórias, sensações e sentimentos foram despertados. As obras, então, foram apreendidas como disparadores sensoriais. De tais disparadores, fichas foram criadas pelos participantes compondo um jogo no qual estes, coletivamente, criariam uma história a partir dos fragmentos (fichas) materializados ao longo da’visita-oficina. Assim, com esta estrutura, realizamos uma conversa na qual pensamos o artista que há em cada um de nós e de como as obras presentes no 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc VideoBrasil podem ser caminhos ficcionais para uma narrativa em aberto, ou seja, como nossa história particular pode estar enlaçada a um contexto outro, de partilha, troca e novas tecituras da criação

O círculo das memórias.

Autoria: Rinah e Ricardo

A oficina parte da obra de Paulo Nazareth, L´Arbre D´Oublier, para proporcionar aos participantes um encontro com as memórias que nos habitam e que habitam o próximo.  A oficina divide-se em três momentos. No primeiro, ativamos o olhar a partir de uma dinâmica dos olhares. As pessoas caminham por um espaço determinado pelos educadores e, ao sinal de um deles, param e olham por alguns segundos para a pessoa que está ao lado. Depois, em roda, rememoramos cantigas e cirandas. Na sequência, partimos para a obra de Nazareth e dialogamos sobre as relações entre o Brasil e o Benim e sobre a Árvore do Esquecimento. A seguir, em círculo, caminhamos lentamente e falamos algo que não gostaríamos jamais de esquecer. Feito isso, realizamos um ato simbólico de atar os laços afetivos da memória através do entrelaçar de mãos e dos corpos no espaço. No segundo momento, as pessoas devem se juntar com a primeira pessoa que olharam na dinâmica inicial da oficina e, ao redor da lareira do SESC, presentear o outro com uma memória. Por fim, após a conversa, já no ateliê do educativo, as duplas confeccionam um cartão postal, apenas com recortes de papel colorido e colagem, inspirados na memória que acabaram de receber. Ao final, trocam os cartões entre si.

Dialética do Poder: Dominação e Resistência.

Autoria: Allan. Realização: Allan e Emerson

No primeiro momento é lido um texto do movimento Mães de Maio, que luta contra o genocídio da população periférica, em que uma mãe fala sobre a perda de seu filho. Ouvido o relato, visita-se o trabalho Tocaia, de Aline X e Gustavo Jardim, e conversa-se sobre massificação, educação, mídia e indústria cultural. Logo após, o grupo segue para o Pacífico, do artista Enrique Ramirez, onde é retomada a conversa e se fala sobre as ditaduras na América Latina, o silenciamento e as comissões da verdade. Tendo como base essas conversas, o grupo sobe para a laje onde jogam um jogo da memória com figuras da ditadura militar brasileira e suas respectivas homenagens (nomes de ruas, pracas e avenidas) na cidade de São Paulo.

 

Territórios.

Autoria: Mainá, Ricardo e Yuri

A presente oficina tem como seu objetivo principal descrever e analisar as obras de um determinado percurso, valendo-se de um marco cognitivo emprestado, desde o qual os visitantes se desprendem da sua chamada visão de mundo e incorporam novas ferramentas interpretativas que remontam a visão de outro e desde outro lugar.

Em um percurso escolhido pelos educadores - que demarcam fronteiras (percurso) e administram os tempos de circulação pelo espaço expositivo - um grupo entre nove e 12 pessoas, realiza interpretações das obras através de diferentes locais de fala, descritos em uma ficha sorteada logo na entrada da exposição.

Nesta etapa de acolhimento, ademais de apresentarmos as regras do jogo, o grupo é subdividido em três grupos que respondem a perguntas e se articulam entre si, utilizando formas de linguagem e conteúdos próprios destes atributos.

Os grupos por sua vez, podem ou não escolher um líder cuja função é a de administrar tensões (tanto para o ensinamento quanto para a distensão das relações inter e extra grupais) ao longo do trajeto.

Ao longo do trajeto são trabalhados para cada obra, três focos de posicionamento: dominação, resistência e conciliação.

Fotografia: Everton Ballardin

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: educadores

Fotografia: Everton Ballardin

Cri-ações cotidianas.

Autoria: Jucélia e Juliana Rosa.

A linguagem da performance está bastante presente nas obras do 19° Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil – Panoramas do Sul, e considerando essa especificidade, escolhemos o trabalho do Felipe Bitencourt para possibilitar junto com o público a criação de um espaço de reflexão e de experiência do corpo que se relacione com a linguagem por meio da produção prática promovendo a integração do grupo de famílias. A atividade aproxima o público da linguagem da performance, sobretudo as crianças. A vivência do público se baseia em jogos que propõem a construção de pequenos fragmentos de ação (fazer careta, pular, levantar a perna etc) e produção de partituras de performances que dialogam com o trabalho Performance diária, 2011.

Fotografia: Educadores

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